Instalou-se para não mais sair. Um trinco de pensamento e ação. Atitudes sistematicamente programadas para execução. Esqueceram do tempo sozinho, do tempo acompanhado, do seu tempo. Estacionou na vida programada de tarefas, de atribuições que não mais cabiam no interior daquela perturbada fechadura. Viu muita coisa passar e muita coisa quis vivenciar. Mudaram-lhe a posição, repousou atormentada de agitação e não parou de funcionar. O que aconteceu com a cabeça? Uma chave a quer controlar. Ora está “On”, ora está “Off”.
4 comentários:
Nossa Ana! Texto genial, e pode dar a diversas interpretações...
Uma delas, a que eu tive, foi de que algumas vezes as pessoas assistem a vida passar pela fechadura, como quem só estivesse vivendo automaticamente, como se tivesse presente e ausente... você mencionou isso no seu texto. Mas acho que a mensagem vai além disso. Suas notas do tempo são geniais...Gosto muito de você!
Nossa Jhonny...Muito muito muito lindo sua interpretação...
Devia postar isso no seu blog...
Amei! Beijos!
Ná! Obrigada, flor. É como se fosse isso, viver automaticamente. Também te gosto muito! =D
Johnny, a sua interpretação é linda. Mas a chave está mais relacionada com a razão.
Na verdade, a nota do tempo da chave é uma comparação com a mente cheia de atribuições que esquece de se desligar desse mundo perturbador e cansativo. Um ideia de "liga e desliga"
Obrigada pelos comentários!
Beijos!
Sabe Ana, li seu post e pensei muito nestes meus dias passados. Eu pensava exatamente isso, de que a vida estava passando e eu já tinha virado uma máquina do cotidiano. Entende? Sempre a mesma coisa, as mesmas pessoas... Senti que eu precisava de mais do que o "on" (acordar) e off (dormir) e no meio dos dois deixar ser levada pelas obrigações. Meio louco, mas seu post me fez lembrar isso. Parabéns!
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