terça-feira, 22 de março de 2011

Embriagados de amor


O meu 
amado 
acordou 
preocupado, 
espantou-se 
com o sentimento 
que tomou o seu coração. 
Nossos pensamentos se 
encontraram na fonte da 
nossa inexplicável afeição. 
Nos reconhecemos tão 
apaixonados das 
incontáveis 
taças do vinho 
mais concentrado, 
sublime safra do amor.
Somos bêbados culpados,
da tontura do nosso beijo,
da alegria do nosso carinho,
da igualdade do nosso desejo,
da preferência por esse vinho.
Cambaleamos desenhando 
traços da linda sensação de 
acertados passos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Não desejo isso, deleto

Há oito anos realizei o cadastro dele. Foi o primeiro que tive. Permitia o contato particular/pessoal com alguns dos amigos e desconhecidos também. Era a atração do momento, mas nem todos estavam acostumados com aquele tipo de comunicação. Demorou um pouco para se criar o hábito de consultar aquela caixa de mensagens. O problema não é esse, digo, um dos problemas. Sabe, percebi nesses oito anos de convivência com essa caixa, que muitas mensagens dão a volta no mundo e depois de alguns meses ou até mesmo anos, lá estão elas de novo, na minha caixa de entrada. As terríveis correntes disseminadoras de vírus e discórdia entre os emissores e receptores. Triste. Como os seres humanos perdem um tempo desses? Enfim, cada um faz com as suas 24hs diárias o que quiser, mas corrente no endereço eletrônico, para mim, é lixo. Desculpem-me os mais sensíveis, mas é a verdade sobre e-mails indesejados.