Férias. Foi assim que nomearam o recesso do trabalho, dos estudos e para toda atividade que traga algum tipo de labuta. Em meio ao descanso, o rapaz tirou a bailarina para um dança, ela foi para o alto logo depois que o sol apareceu no céu. Iniciou os passos perto do instrutor e ganhou a imensidão há muitos metros de distância dele. Ela rebolava e bailava, vestia trajes coloridos e sua cauda era brilhante. Ela visitou os pássaros, as nuvens e até os aviões. Sua cauda brilhante balançava a todo instante. Mas cortaram sua guia, ela perdeu o rebolado e girou, girou, girou. Desgovernada, a pé de valsa cai em lugar desconhecido, às vezes, de impossível alcance. A dançarina que queria bailar acaba presa nos fios da rede elétrica ou na antena das casas. Foi por isso que o menino subiu no muro:
- Ei, garoto! Você mora nessa casa? Questiona o senhor.
- Não, moço. Responde o garoto, muito espantado.
- Então por que está subindo nesse muro?
- Eu só quero pegar minha pipa, senhor!
- Toque a campainha e peça para pegarem para você, não pode invadir a casa alheia!
Muitos garotos se aventuram em busca de belas dançarinas caídas.