Esperei tanto por ele. De repente apareceu na minha casa sem ser convidado. Acordei com um estrondoso barulho, muita poeira perto da lareira, os passos pesados pela sala denunciaram sua posição. Fiquei extasiada, pensei que ele não existisse e muito menos que fosse à minha casa. Recobrei-me do susto e persegui seus rastros até a árvore de Natal. Ah! Minha árvore de Natal! Cheia de brilho e com adornos encantadores, a deslumbrava com tanto orgulho que me esqueci do invasor. Ele não deixou presentes no pé da árvore, tampouco nas meias penduradas pela lareira, saiu de fininho pela janela e esqueceu de ler minha cartinha de pedidos. Se ele soubesse dos meus pedidos... Não teria escapado! Sentei no tapete e procurei entender porque alguém faria aquilo, entraria pela chaminé e depois fugiria como um covarde sem nenhuma explicação.
O amanhecer apareceu, podia ver que o sol já despontava seus primeiros fachos de luz, os pássaros cantavam em seus ninhos e comemoravam o dia que acabava de chegar. Uma batida na porta me despertou por completo, era o entregador de jornal. Abri a porta, peguei o jornal e me dirigi até a caixa do correio para recolher as correspondências. Percebi que a vida tinha voltado ao normal, pois tinha apenas sonhado com uma estória que ficou no meu incosciente, a de um Papai Noel!
5 comentários:
Gosto muito da forma que escreve Aninha...simplesmente por que consigo ver a cena, desenhar na minha mente...
Parabens!
Bonito, você joga o leitor em diversas direções no seu post, primeiro pensei que você estivesse esperando um cara, depois Deus, ai percebi que era o papai noel, depois achei que o jornal traria o presente.
Muito legal Ana
bjs
Minha criação de Natal foi bem laica, mas você com este seu jeitinho, me fez lembrar que eu sonhava em ter um natal igual a dos meus amigos
Beijocas
Obrigada por me colocar na sua lista de blogs, pena q nao da pra ver minhas atualizações..snif
Beijos e um excelente sabado
Ná, sempre que eu escrevo tento ver, para que quem lê possa ver também. Obrigada!
Henrique, fico feliz que tenha pensado em várias coisas, a intenção desde o início era lembrar o bom velhinho, rs.
Helouquinha, sempre pintaram um Natal comercial, o texto é também uma crítica às ficções datadas.
Obs.: Deu erro, mas vou tentar colocar suas atualizações!
Obrigada pela visita!
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