quinta-feira, 28 de abril de 2011

Prudente silêncio

Vozes ao vento

dos ouvidos dispostos

para as línguas inquietas

de interpretações perigosas 

e atravessadas metas.

Para a sensatez, a indiferença.

Para a saúde, um incômodo.

Para a incerteza, uma crença.

Para toda verdade, o bom senso.

Entoe pensamento e não vozes ao vento

Enquanto avistar nuvens nebulosas, cala-te.

3 comentários:

Henrique Gois disse...

parabéns menina belo poema.

Sheik disse...

'' Para a saúde, um incômodo.''

Eu não sei porque mais nesse momento me indentifiquei mais com esse verso. Bom Poema Ana.

s2...Ná...s2 disse...

Seus textos são sempre ricos... Gosto muito disso!

A parte que mais gostei foi dessa:

"Entoe pensamento e não vozes ao vento"...

Ou seja...não diga palavras vãs que levemente serão levadas pelo vento, mas palavras consistentes, que edifiquem, que permaneçam..que sejam sinceras, verdadeiras...

Amo-te Aninha!