Vozes ao vento
dos ouvidos dispostos
para as línguas inquietas
de interpretações perigosas
e atravessadas metas.
Para a sensatez, a indiferença.
Para a saúde, um incômodo.
Para a incerteza, uma crença.
Para toda verdade, o bom senso.
Entoe pensamento e não vozes ao vento
Enquanto avistar nuvens nebulosas, cala-te.
3 comentários:
parabéns menina belo poema.
'' Para a saúde, um incômodo.''
Eu não sei porque mais nesse momento me indentifiquei mais com esse verso. Bom Poema Ana.
Seus textos são sempre ricos... Gosto muito disso!
A parte que mais gostei foi dessa:
"Entoe pensamento e não vozes ao vento"...
Ou seja...não diga palavras vãs que levemente serão levadas pelo vento, mas palavras consistentes, que edifiquem, que permaneçam..que sejam sinceras, verdadeiras...
Amo-te Aninha!
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