sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ávida depreciação

          Naquela vida há, nitidamente, um desgosto. Nada agrada e nenhuma causa nobre amolece aquele coração. Até o entretenimento lhe é enfadonho e banal. Ignora a classificação indicativa, valorizando somente o julgamento precoce, não reflete nem para analisar o público-alvo. Expressa opinião no vazio, muitas vezes, sem fundamento, por ser uma vida pouco vivida. E há quem siga e concorde com tais censuras, como se estivessem presos no cabresto. Seguidores que, sozinhos, perdem-se desorientados e não sabem para onde ir, algemados naquele domínio. O mestre? Continua julgando, tornando amargo o que para outros é doce. Colocando uma pitada de rabugice em vidas simpáticas. Envenenando todos ao redor com o que ainda, de fato, não sabe fazer: criticar.

2 comentários:

Johnny Nogueira dos Santos disse...
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Nathi disse...

Eu sou humilde o bastante pra confessar que só saquei mesmo o que quis dizer quando o amigo acima explicou!

Gostei.