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A
linha tênue que permeia a crença e a razão as coloca contra a parede e faz uma perturbar
a paz da outra. Ela chega ocupando um espaço que não lhe pertence e ao invés de
caminharem juntas por meio da coerência, razão e crença se desequilibram para justificar
o injustificável e provar que uma é melhor que a outra e que a outra faz mais
sentido que a uma. Entre o sim e o não surge uma nuvem negra de talvez... Perdem
o sono e o espaço confortável de outrora. Em minúsculo ambiente, quase não
conseguem mais se ver com as incontáveis incertezas do passado, do presente e
do futuro. Nesse “puxa-encolhe” e “chove-não-molha”, a indecisão de não decidir
faz a dúvida pregar algumas peças... Se bem que às vezes. Na verdade não se
sabe. Pode até ser. Se você for ver é isso aí mesmo, não tem pra onde fugir.
Até que se prove o contrário. Hoje em dia não se pode confiar nem na sombra...
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