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O fogo tomou as duas extremidades
do bastão que, jogado para cima, alcançou olhares dos motoristas e passageiros que
aguardavam o semáforo mudar para a cor verde. O artista de rua equilibrou o
bastão em duas improvisadas baquetas, fazendo movimentos de malabarismo. A arte
típica de circo atrai um pouco de atenção, mas o curioso mesmo é que o artista
se concentra e, possivelmente, deve treinar antes das apresentações com certa dedicação.
Afinal, ele deseja receber alguns trocados por sua performance. Entre tantas chamas,
a da tocha olímpica é por vezes derrubada pelos supostos ícones brasileiros. Provavelmente,
os artistas circenses de rua carregariam a tocha das tochas de forma muito
profissional, leia-se: sem quedas. E o que será que essas quedas representam?
Talvez, um país sem presidente, sem onça Juma, sem civis patriotas e a maioria desses infelizes
por sediar os jogos olímpicos. Reflexo é resultado e o resultado nem sempre é
satisfatório.
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