Expõe-se na vitrine em vão brado de sofrimento efêmero.
Faz-se de vítima, mas pouco é seu público.
Afirma sentimento que tem como amor, clamando súplicas por
sua própria escolha.
Embebido de ironia, máscaras caem e após assumida confusão,
exalta consolos alheios dos protagonistas da discórdia.
Em nome de Deus se diz no inferno e lamenta iniciativa de
outrem por suas supostas dores.
Demolindo torres de virtude, estilhaçando vitrais de
memórias, rompendo pontes de conexão, excede na exposição e se coloca no centro para ser
ovacionado pelo cretinismo dos seus.
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