Ainda não é Carnaval
Mas a carne pulsa e pula
Se joga, se enerva
Sangue emana pelas veias
Vivifica o templo sagrado
O órgão pulsante desperta
Espanta, salienta o recinto
Bate pratos e tamborins
Apita agudamente e sacode
pandeiros
Ensurdece, emudece e cala
A euforia vai embora
A quietude se renova
Sussurrando traz conforto,
Soma, divide, sonha e cede
Carne que treme, que congela e
que aquece
Dos batuques desse pedaço
arrebatador
Dessa bombinha que cresceu
Que provoca maravilhas e grandes
estragos.
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