Mesmo com alguns lugares vagos, o homem sentou no chão do trem. Ao lado dele um lugar ocupado por uma mulher e o outro lugar totalmente livre. Curiosa essa atitude. Depois que a mulher levantou, ele sentou exatamente onde ela estava. Talvez fosse o lugar da sorte. O lugar em que sempre sentava. Ou apenas o lugar de preferência e nenhum outro lhe servia. Cada um tem o seu lugar, com nome, sem nome, há um lugar para cada um. Enquanto isso, alguns estão a vagar no limbo sem convicções de que o seu lugar ainda é o que antes era. Aquele lugar em que se sentia bem já não lhe enche mais os olhos. Noutro lugar, um com maior comodidade, parece ser o mais agradável. Embora não seja o lugar em que deveria estar, mas o que gostaria de ficar.
2 comentários:
Ou era TOC ou era jeito. Jeito da gente que estranha no jeito da gente do outro. São Paulo é um livro aberto, cheio de gente com jeito de livro.
Beijos,
Eu admiro muito você Senhorita Analina Arouche. Você escreve muito bem, e não sobre qualquer bobagem. Aquilo que parece as vezes corriqueira, você penetra na essência e trás uma visão totalmente diferente, totalmente penetrante, profunda. Você sem dúvidas nenhuma, será uma otima jornalista, uma otima cronista. Acho que você ia gostar de ler as obras de Ricardo Kostcho. Amei seu post, gostei da visão e do comentário da Nati. Gostei muito da bela deixa e aproveitamento da oportunidade do John. Qual é o meu lugar? Qual é? É mais que uma simples comparação é uma pergunta importante pra cada um de nós. Estamos no lugar certo? Ou estamos perdidos, fingindo que somos o que não somos? Se as vezes sentimos que não pertencemos aquele lugar. Alerta! Pode ser que estamos perdidos. Mas quando encontramos o lugar certo. Nossa! Como é bom! Como é bom estar lugar certo, na hora certa...com as pessoas certas também. Se bem que o certo, as vezes é incerto...rsrsr Chega de tanto blá blá. Obrigada Aninha, por mais essa contribuição.
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