Naquela via férrea giram rodas todos os dias,
Do tic tac de distintos destinos
Acompanham a via aquática de águas esgotáveis
Em curso contrário ao das rodovias
Onde circulam carros incontáveis.
Assim Via-Láctea via telescópio
Olhar fixo nas aéreas vias
Que sobrevoam vias tortuosas
Onde cai a chuva e corre galerias.
Tubulosos espaços de vias sinuosas
Por caminhos pluviais
Até rumos fluviais
Por rateios cruciais.
Todavia, percorre a viatura
No viaduto de sirenes ensurdecedoras
Víboras às vias arteriais
Palpita o coração de vias congestionadas
Ataque de veias atoladas
Da via na qual circula a vida
Sem viço, falece o último suspiro.
Um comentário:
Lindo post menina.
Sabemos que o fim da via é a morte, mas o que mais importa é o que fazemos no meio da estrada.
"quando procura atenas, os amores encontra no caminho"
As pessoas de nossa sociedade tem a mania de apreciar só resultados, aqueles que estão no fim da via, mas o caminho é o mais importante.
"Você não sabe o quanto caminhei, para chegar até aqui"
Pois nesse caminho que encontramos nossos maiores tesouros.
parabéns menina
bj
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