quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Desarranjo


FreeImages.com/Arquivo Pessoal

Quase sempre é atribuído aos problemas enfrentados por um determinado período da vida, já para os céticos basta a curiosidade. Funciona como os populares intitulam de “válvula de escape”. O portador permite algum tipo de dependência que pode ser física, psicológica, ou as duas juntas. Para manifestação dessas é necessário o uso de uma substância ou realização de alguma prática. A maioria tem, mas a minoria reconhece que tem e menos da metade da minoria procura por ajuda, isto é, uma mão amiga para obter livramento do que resultou a motivação de “escapar” daquilo que não se conseguiu administrar levando ao “aprisionamento” por ingestão, aspiração, inalação, aplicação, ou execução frequente de uma ação por ligeiros momentos de êxtase e despreocupação com a situação inicial. Quando o “escape” se torna “um tiro pela culatra”, encontra-se o “fundo do poço”, onde a submissão é total. O único jeito é gritar por socorro e, na melhor das hipóteses, se alguém ouvir, pedir-lhe que lance o balde. E a partir daí viver lutando constantemente com os resquícios, aparentemente inofensivos, daqueles vícios.

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