FreeImages.com/Arquivo Pessoal
Quase sempre é atribuído aos
problemas enfrentados por um determinado período da vida, já para os céticos basta
a curiosidade. Funciona como os populares intitulam de “válvula de escape”. O
portador permite algum tipo de dependência que pode ser física, psicológica, ou
as duas juntas. Para manifestação dessas é necessário o uso de uma substância
ou realização de alguma prática. A maioria tem, mas a minoria reconhece que tem
e menos da metade da minoria procura por ajuda, isto é, uma mão amiga para obter
livramento do que resultou a motivação de “escapar” daquilo que não se
conseguiu administrar levando ao “aprisionamento” por ingestão, aspiração,
inalação, aplicação, ou execução frequente de uma ação por ligeiros momentos de
êxtase e despreocupação com a situação inicial. Quando o “escape” se torna “um
tiro pela culatra”, encontra-se o “fundo do poço”, onde a submissão é total. O único jeito é gritar por socorro e, na melhor das hipóteses, se alguém ouvir,
pedir-lhe que lance o balde. E a partir daí viver lutando constantemente com os
resquícios, aparentemente inofensivos, daqueles vícios.