quinta-feira, 2 de junho de 2016

Nota do tempo do 1 REAL

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Imã de geladeira? Chiclete de 'metro'? Balinhas mais doces que o mel? Ovinho de chocolate ao leite com uma surpresa? (Já faz muito tempo que esse não é 1 REAL...) Real vai, real não vem... Às vezes, o real precisa esperar o colega terminar de falar para garantir o real do dia. O real não dá tréguas. As mini frases indutivas já são jargões e ensurdece a cada "por apenas", "é só", "promoção", "dois por 1". O real não se sujeita ao patrão, aos horários, às normas, aos portões das unidades de produção. O real escolhe seu próprio fluxo de trabalho, o real não pede licença, ele grita, empurra, faz qualquer negócio para fazer mais real o seu mundo. O real também é pedinte e acha um absurdo que não lhe estendam a mão para entregar apenas 1 REAL. Se o real fosse fácil de achar, mais fácil seria oferecê-lo. Quanto mais real se pede, mais real aparece. Todo real se acha livre, será?

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