segunda-feira, 20 de junho de 2016

Reclamantra


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Tudo o que apresenta uma constante tende a ser quase que uma convicção. E os dias passam a ser todos parecidos um com o outro com pouquíssimos momentos de alegria. Porque nada está bom o suficiente para agradecer e os reais motivos para celebrar já não são dignos de tanta comemoração. Olhar cabisbaixo, sorriso ao contrário e ombros projetados para frente é como anda, arrastando os pés acorrentados nas montanhas de reivindicações e queixas que são, sem dúvida, extremamente relevantes. Acorda e vai dormir dessa forma, ansiando por um milagre, esperando que o "homem de aço" venha resgatar esse pobre ser que tanto sofre. Porém, ignora que há tantos mantras saudáveis que elevam almas, transformam vidas e são proporcionalmente fiéis ao intenso clamor e invocação do que nutre a sensação de prazer e bem-estar. O primeiro passo para se libertar é ter fé - convicção e crença firme e incondicional, alheia a argumentos da razão - e depois ser agradecido por tudo ao poderoso ser em que crês.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Nota do tempo do 1 REAL

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Imã de geladeira? Chiclete de 'metro'? Balinhas mais doces que o mel? Ovinho de chocolate ao leite com uma surpresa? (Já faz muito tempo que esse não é 1 REAL...) Real vai, real não vem... Às vezes, o real precisa esperar o colega terminar de falar para garantir o real do dia. O real não dá tréguas. As mini frases indutivas já são jargões e ensurdece a cada "por apenas", "é só", "promoção", "dois por 1". O real não se sujeita ao patrão, aos horários, às normas, aos portões das unidades de produção. O real escolhe seu próprio fluxo de trabalho, o real não pede licença, ele grita, empurra, faz qualquer negócio para fazer mais real o seu mundo. O real também é pedinte e acha um absurdo que não lhe estendam a mão para entregar apenas 1 REAL. Se o real fosse fácil de achar, mais fácil seria oferecê-lo. Quanto mais real se pede, mais real aparece. Todo real se acha livre, será?