segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não vou te agarrar / Que pena!

Arquivo pessoal

É outono e o sol aquece suavemente entre as rasas copas das árvores. Deito-me no úmido gramado logo depois de observar os patos que haviam repousado nas águas represadas. Em seguida, levantaram um rasante voo pelas águas emitindo sons de calmaria e paz com suas asas angelicais. Perdoei antes mesmo de ali chegar, pedi perdão por minhas falhas e acreditei no amor. Sem intenções de agarrá-lo, você disse "Que pena". Sem intenções de beijá-lo, selou-me teu beijo... E afirmou me deixar livre após convite para uma noite entre amigos ao décimo dia. Porém, a viajante regressou, a carência acabou e eu voltei a ser um assento vazio, alguém que incomoda e causa sofrimento. Só tento me colocar no meu lugar, porque ninguém, senão Cristo, fará isso por mim. Eu sou responsável pela minha felicidade e 'deixo-a' partir, pois a quero por inteiro, ser um assento preenchido e não substituto, ou apenas necessário quando conveniente. Quando sou fraca, tenho sido forte e muito forte.

Um comentário:

Helouquinha disse...

Que a felicidade seja o reencontro de almas, você merece todas elas, para todo sempre.