Caminhei por cima das pedras e feri meus pés. Tive pensamentos ruins e proferi palavras das quais não ouso mencionar aqui. Acenei, mas não me viram. Chamei pessoas pelo nome e nenhuma delas me ouviu. Veio-me o desespero e chorei soluços de muitas impressões fiéis do meu espírito moribundo. Prossegui como se âncoras acorrentassem o resto de vontade que o meu corpo tinha de continuar. Abandonei o barco. Afoguei meus sonhos. Inconsciente, sonhei com a vida que reclamava. O agora me assola tanto quanto mereço pagar por meus murmúrios. Perdi o carisma e afastei de mim os que eu menos queria. Joguei para longe a razão e parti em pedaços o meu próprio coração, sem eira nem beira. Os reflexos da minha mente pouco se fazem nítidos e em mim habita a solidão. Mamãe, você é minha casa!
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Saber tudo é não saber
Isso não é nenhuma descoberta, mas as impressões de uma incongruência do comportamento humano. Não saber tudo é saber que tudo o que se sabe fez você saber tudo o que até hoje precisou saber. Os passeios dos sorrisos pelas ruas, ou mesmo a queda da lua na extensão noturna. Os caminhos dos corações das longínquas relações, ou também a ausência de um vazio que só lhe trouxe frio. Os resquícios do amor que foi transmitido, assim como as flores que desabrocharam colorindo amores e dores em dias especiais. Tantas outras coisas encorpam o saber e desmistificam seu real significado, por isso lhe peço um favor! Quando souber quando o saber esteve tão certo, avise-me para eu procurar não mais sabê-lo.
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