Envolvem-se em romances que não
viveram, mas gostariam de viver. Fantasiam a vida com a de personagens
fictícios e sorriem por, às vezes, se deliciarem com alguns fatos das bases de
uma história real. Exibem as capas e até lançam olhares para certificarem-se de
que mais de uma pessoa viu a obra que com apreço dedicavam leitura. Entre
fetiches e vampirices, a comparação com a realidade beira o esquisito e o rumo
da vida deságua em decepções, pois nem todas as vontades dependem de si próprio
para serem saciadas.